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FUTEBOL



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08/10/2011 12h11 - Atualizado em 08/10/2011 17h44

De ‘férias’ e magoado, maqueiro do Maracanã quer voltar aos 74 anos

Aos 71, ele diz que ainda pretende continuar fazendo história e pensa na Copa do Mundo de 2014, que será realizada no Brasil

Por Felippe CostaRio de Janeiro

Faz praticamente um ano que a vida do maqueiro Eneias de Andrade, de 71 anos, perdeu um pouco de brilho. No Maracanã desde 1968, o "Mike Tyson" se viu na obrigação de tirar umas férias forçadas após o estádio ser fechado para as reformas que o farão sede de alguns jogos e, principalmente, da final da Copa do Mundo de 2014. Visivelmente emocionado na volta ao local do seu antigo e apaixonado trabalho, ele diz que, mesmo sem garantias dos organizadores do evento, espera participar da maior competição de futebol e tornar-se o mais velho funcionário dentro do campo - ele se esqueceu da Copa das Confederações, que acontecerá um ano antes do Mundial da Fifa.

 

- Estou aqui faz muito tempo e não me vejo fazendo outra coisa. Eu ligo a televisão e fico vendo os maqueiros entrarem no Engenhão, em São Januário, mas é muito triste. Peço para minha mulher desligar a TV quando isso acontece, me emociono. Não penso em trabalhar em outros estádios para não tirar o lugar de ninguém. Mas a coisa está braba, pois eu ganhava por jogo. Meu lugar é aqui. Comecei e quero terminar aqui. Vou ser o maqueiro mais velho da Copa. Espero que eles contem comigo. Essa Copa do Mundo é minha, rapaz. Ainda tenho muito a fazer, e quero morrer trabalhando - disse Eneias durante visita ao Maracanã com o GLOBOESPORTE.COM.

Sem o dinheiro dos jogos nos finais de semana, o maqueiro vive com a aposentadoria do extinto Banco Nacional, onde trabalhou como segurança e conheceu até o ídolo Ayrton Senna, que era patrocinado pela marca.

- O escritório do banco ficava aqui no Rio de Janeiro. Sempre que ele vinha para cá, eu era escalado para buscá-lo no aeroporto. As mulheres ficavam loucas com o Ayrton.

Eneias trabalhou pela primeira vez no Maracanã como segurança em um show de Gilberto Gil. Vislumbrado com a oportunidade, ele não queria mais sair do lugar. Depois de encontrar um dos responsáveis pelo serviço interno do estádio, acabou recebendo outra chance, mas para colocar bandeiras na cobertura.

- Pedi a um tal de Carlão, que era responsável pelo baile do Olaria, para trabalhar lá. Eu sempre fui muito forte e acabei escalado para ficar na portaria. Um certo dia, fui chamado para fazer a segurança no show do Gilberto Gil, que aconteceria no Maracanã. Foi muito legal. Como gostava de futebol, queria continuar trabalhando por aqui. O Carlão disse para eu procurar um tal de Pedro Hipólito, que tomava conta do estádio. Eu o encontrei no mesmo dia e pedi uma nova chance. Então, me mandou voltar em um jogo entre Flamengo e América para colocar as bandeirinhas na cobertura. No dia, o Nélson (maqueiro na época) ficou doente e não chegou a tempo. Como eu era grandão, o seu Hipólito me colocou como substituto. Não saí mais – disse ele, que revelou ainda ter trabalhado como segurança na festa de 15 anos da Angélica, apresentadora da TV Globo, e no casamento de Claudia Raia e Alexandre Frota.

Amizade com Zico e Roberto Dinamite

A constante presença no gramado do Maracanã fez Eneias ser conhecido por muita gente e também ganhar ilustres amigos. Vascaíno, ele diz que sempre admirou muito Roberto Dinamite, mas foi com o maior jogador da história do Flamengo que ele teve um contato mais íntimo.

- Roberto é meu amigo. Uma vez, fiz uma matéria com ele no Maracanã e disse para uma repórter que era vascaíno. Isso foi numa quinta-feira. No domingo, tinha Flamengo x Vasco. Rapaz, a torcida do Flamengo ficou indignada e me perturbou o jogo inteiro. O pessoal da geral me xingava pra caramba. Mas eles nem imaginavam que meu contato mais íntimo era exatamente com o Zico. A ligação com ele era tão boa que cheguei a fazer segurança do carnaval da casa dele lá em Quintino. Outro cara que brincava muito comigo era o Renato Gaúcho. Uma vez, escorreguei no túnel e foi todo mundo para o chão. Eu, Bira (outro maqueiro), o médico e um jogador do Fluminense. O Renato viu e gritou dizendo que eu precisava comer mais feijão. Eu já era famoso e chamado de “Mike Tyson”. Olhei para ele e respondi: “Não (*%#), Renato.”

Conmebol de 1993: ameaçado pelos jogadores do Peñarol

Todos esses anos no estádio fizeram o maqueiro guardar momentos inesquecíveis. Entre as partidas, ele destacou duas internacionais: Além da final da Supercopa entre Flamengo e Independiente-ARG, que levou mais de 110 mil pessoas ao Maracanã em 1995, a decisão da Conmebol de 1993, entre Botafogo e Peñarol, ficou muito marcada. Eneias confessa que fez “cera” quando percebeu que o time brasileiro estava em vantagem e que isso quase acabou gerando um grande problema.

Quando acabou o jogo, eles queriam pegar a gente. Mas eu era tão forte que resolveram não me encarar"

Eneias

- Os jogadores do Peñarol queriam bater no Geraldo, que trabalhava comigo. Toda vez que um jogador do Botafogo caía em campo, nós saíamos devagar pra caramba. Quando acabou o jogo, eles queriam pegar a gente. Mas eu era tão forte que resolveram não me encarar – disse ele antes de cair na gargalhada.

O segundo negro mais bonito do Brasil

A fama entre as mulheres (segundo ele) o levou para a televisão. Eneias participou de um concurso chamado “O negro mais bonito do Brasil”, no programa do Chacrinha, e quase venceu.

- Uma mulher que trabalhava comigo no banco veio me dizer que o Chacrinha estava fazendo um concurso do negro mais bonito do Brasil. Resolvi participar. Eu me inscrevi e eles começaram a fazer grupos. O Ubirajara, que na época jogava no Flamengo, estava competindo também. Mas o técnico do time ficou sabendo e o tirou da disputa. Eu fiquei com o número três. Quando começou a votação, a Tânia Carreiro me escolheu, mas o Chacrinha brincou com ela dizendo que eu era muito feio e não estava acreditando. O Pedro de Lara também acabou gostando de mim e fui para a final. No dia da decisão, o negão chegou de fraque. Como eu não tinha terno, ele acabou me ganhando.

 

 

08/10/2011 11h10 - Atualizado em 08/10/2011 11h10

Caio Jr. pede ao seu time postura de campeão para fazer história no clube

Treinador diz que há 16 anos Botafogo não tem chance como a de agora

 

A derrota para o Atlético-GO no último domingo não foi bem digeria pelo técnico Caio Júnior. Para o treinador, sua equipe precisa ter outro tipo de postura se quiser ter chance de disputar o título. E foi isso mesmo que cobrou de seus atletas durante os treinos que antecederam a partida deste sábado, contra o Bahia.

- O Botafogo começou a competição como um time que diziam que disputaria no máximo uma vaga na Sul-Americana. Conseguimos ficar nas primeiras posições e depois chegou o Elkeson, o Renato e melhoramos. Mas não podemos achar que estamos satisfeitos. Estou feliz com o que foi feito, mas precisamos acrescentar muito mais. A gente não pode achar que está bom porque temos cinco na seleção ou porque fizemos grandes jogos. Isso passa pela atitude. O torcedor tem que ver que os jogadores estão querendo. Faz 16 anos que o Botafogo não tem uma chance como essa. Não podemos deixar escapar pelas nossas mãos.

O treinador exige que sua equipe coloque já no jogo deste sábado essa filosofia. Até porque, Caio Júnior acredita que só com uma postura muito boa a equipe vai conseguir superar a equipe baiana.

- É um jogo de risco pelo momento que estamos vivendo. É um adversário muito forte no aspecto de posicionamento e de colocação defensiva. Estamos vivendo um momento de transição. O jogo contra o Atlético-GO tem que servir para ser um momento de mudança. Essa é a hora de ver o que a gente quer no campeonato. Não é que o resultado do jogo seja definitivo para o campeonato, até porque ninguém conseguiu disparar. Mas é um jogo que eu considero muito importante. Temos que ter uma postura diferente. Fiquei muito decepcionado em Goiânia. Foi uma das derrotas mais duras que sofri. Essa decisão de mudar de postura não passa pela comissão ou pela diretoria e sim dos jogadores. Está na hora da gente assumir que somos uma equipe com chance de título.

Apesar das cobranças, Caio faz um alerta ao torcedor alvinegro: a equipe que vai entrar em campo contra o Bahia estará recheada de garotos. Por isso, é necessário um pouco mais de calma.

- Perdemos o Jefferson, o Herrera e o Loco, os três mais experientes. Muda o perfil do time. Fica uma equipe mais jovem. Por isso, precisa muito de um apoio da torcida. Espero que os torcedores nos ajudem a enfrentar todas as dificuldades que vamos ter.

Bahia e Botafogo se enfrentam pela 28ª rodada do Campeonato Brasileiro. O jogo vai ser disputado em São Januário, a partir das 18h (horário de Brasília).

 

 

08/10/2011 20h03 - Atualizado em 08/10/2011 20h34

Entre o 'choro' de Souza e a dança 
de Caio, Botafogo e Bahia empatam

Perseguido pela torcida alvinegra, atacante faz dois gols em São Januário. Time carioca teve um jogador a mais desde os 38 minutos do primeiro tempo

Por Thiago FernandesRio de Janeiro

Joel e Fahel ficaram durante muito tempo no Botafogo e deixaram General Severiano debaixo de muitas vaias. Mas nenhum dos dois irrita tanto a torcida do Botafogo quanto o atacante Souza. E isso ficou claro na partida deste sábado, entre o Glorioso e o Bahia. Vaiado e xingado desde que pisou no campo de São Januário, o jogador respondeu fazendo o mesmo gesto que o levou a ser odiado pelos alvinegros. Ao comemorar os seus gols, os dois do Tricolor na partida, fingiu que chorava. O empate por 2 a 2 no Rio (Caio e Alex marcaram para o Bota) realmente foi um resultado para o time da casa lamentar, já que ficou com um jogador a mais desde os 38 minutos do primeiro tempo.

Souza cria chororô parado na esquina

O jogo começou como seria de esperar: o Botafogo partia para cima, enquanto o Bahia se fechava e buscava os contra-ataques. Logo no início, Alex tentou de bicicleta e quase fez um bonito gol. Marcelo Lomba defendeu em dois tempos. O time de General Severiano seguiu com a bola, mas pouco criava. E o Bahia foi se soltando. Quando Maranhão recebeu na ponta e cruzou para Jones, o gol não saiu porque Cortês chegou em cima da hora e cortou. Na cobrança de escanteio, Antônio Carlos tirou, mas quase acertou o próprio gol.

Os dois lances animaram o time tricolor. Quando Elkeson fez falta no meio-campo, a bola foi cruzada na área para Helder. O volante desviou e obrigou Renan a fazer grande defesa, já que a bola quicou bem perto da linha do gol. O goleiro, entretanto, seria o protagonista de outro lance, mas desta vez negativamente.

Em reposição de bola, Renan tocou “na fogueira” para Cortês, que se distraiu, foi desarmado e cometeu a falta. Na cobrança, Marcos cruzou para Souza marcar. Na comemoração, o atacante, que era perseguido pela torcida alvinegra desde o aquecimento, criou o “chororô parado na esquina”. Primeiro, imitou Ronaldinho Gaúcho parando de braços cruzados. Depois, repetiu o gesto do choro com o qual irritou os alvinegros em 2008, quando jogava pelo Flamengo (a provocação foi feita por causa do choro de jogadores e do técnico Cuca na entrevista coletiva após a derrota na final da Taça Guanabara para o Rubro-Negro).

Mas o choro de Souza quase se torna real minutos depois, quando Caio fez linda jogada individual, tendo driblado quatro adversários. Porém, na hora de chutar, o atacante acertou o goleiro Marcelo Lomba e perdeu a chance de deixar tudo igual. Depois dessa jogada, o que se viu em campo foram muitas faltas e muitos cartões, que culminaram com a expulsão de Helder, que foi advertido duas vezes. Os jogadores do Bahia reclamaram muito da decisão do árbitro.

Bota vai para cima, Caio dança, mas choro de Souza garante empate

Com um a mais em campo, o técnico Caio Júnior decidiu arriscar e tirou o lateral-direito Lucas, que tinha um cartão amarelo, para colocar o atacante William. Renato e Caio passaram a jogar mais pelo lado direito e a modificação surtiu o efeito esperado. Nos primeiros minutos da segunda etapa, só o Botafogo atacava. E não tardou a empatar a partida. Maicosuel tocou em William, que deu na boa para Alex apenas empurrar para o fundo do gol.

O gol acendeu a torcida, que passou a vibrar ainda mais nas arquibancadas e que explodiu de alegria quando Caio fez o segundo e virou o jogo. Elkeson recebeu na área, chutou cruzado e acertou a trave. No rebote, o camisa 10 encheu o pé e mandou para o fundo gol gol. Na comemoração, em vez do choro, a alegria da dança. Passinhos para um lado e para o outro.

Mas o Botafogo não teve muito tempo para comemorar. No primeiro lance de perigo do Bahia, Marcelo Mattos puxou a camisa de Fahel na área. Pênalti marcado e convertido por Souza. Tudo igual de novo e mais choro na comemoração.

A partir daí o jogo se transformou em uma luta contra o relógio para ambas as equipes. O Botafogo tentava chegar de qualquer jeito e o Bahia fazia o máximo de cera que podia. Mattos e Elkeson quase fizeram de longe. Antônio Carlos ficou com um rebote e acertou a rede pelo lado de fora. No último minuto, Lomba saiu em falso do gol, e Renato mandou com força para o gol. A bola, entretanto, carimbou o travessão.