08/10/2011 14h52 - Atualizado em 08/10/2011 14h52
De volta após suspensão, Wellington ressalta concorrência no meio-campo
Jogador, que pode ser improvisado na lateral direita, destaca disputa interna entre os volantes para garantir vaga no time titular
Suspenso, Wellington teve de assistir pela televisão ao empate por 3 a 3 com o Cruzeiro, na última quarta-feira. De volta ao time, o volante, que tem sido uma das peças principais na defesa do São Paulo, lamenta a ausência contra a Raposa e ressalta a concorrência no meio-campo tricolor.
- É difícil ficar fora de um jogo importante, que poderia nos levar para o topo da tabela. Torci bastante, não conseguimos a vitória, mas o empate fora de casa não é tão ruim. São grandes jogadores no setor, de muita qualidade. Estou tranquilo e o Adilson sabe que pode contar comigo. Estou pronto – disse o volante.
Wellington disputa uma das três vagas que o técnico Adilson Batista costuma reservar aos volantes com Carlinhos Paraíba, Casemiro, Rodrigo Caio, Jean e Denilson, que, suspenso, não encara o Internacional na próxima quarta-feira, às 16h.
Além da vaga no meio-campo, o volante pode ainda ser improvisado na lateral direita, já que Piris está a serviço da seleção paraguaia. Contra a Raposa, o também volante Jean, que atuou na ala direita durante quase todo o ano, ficou com a vaga do gringo. No entanto, o técnico Adilson Batista prefere escalar Wellington para o setor por conta da qualidade defensiva do jogador. Independentemente da posição em que atuará, o volante se diz focado na briga pelos títulos do Brasileirão e da Copa Sul-Americana.
- Um degrau de cada vez. Temos de ir ganhando pouco a pouco. A Libertadores fica para depois. Primeiro vamos pensar nestes títulos que podemos conquistar - concluiu Wellington.
08/10/2011 11h15 - Atualizado em 08/10/2011 11h15
Revelado pelo São Paulo em 2005, o volante Denilson retornou ao clube após seis anos defendendo o Arsenal (ING). E, até agora, a volta ao Tricolor não tem sido como o meio-campista esperava. Além de ter perdido oito partidas da temporada por causa de uma lesão muscular na perna direita, o jogador foi expulso três vezes, a última delas no empate por 3 a 3 com o Cruzeiro, na quarta-feira, em Sete Lagoas. As outras foram na vitória sobre o Coritiba, no dia 27 de julho e na derrota para o Ceará, em Fortaleza, no dia 10 de agosto. (Reveja o lance da expulsão contra o Cruzeiro)
Mesmo assim, o técnico Adilson Batista saiu em defesa do seu jogador. O comandante deixou claro que o meio-campista está sendo prejudicado pelas arbitragens e descartou que as expulsões tenham ocorrido pelo fato de o atleta estar se readaptando ao futebol brasileiro.
- Ele fez um belo jogo, é um grande jogador. Ele tentou salvar um companheiro e acabou expulso. Não vamos criar um fantasma – afirmou Adilson, que estava se referindo ao fato de Denilson ter recebido o cartão vermelho porque foi tentar consertar um erro de Casemiro, que deu um toque de calcanhar errado e iniciou um contra-ataque que poderia ter terminado em gol do Cruzeiro.
O treinador disse que a arbitragem precisa ter mais critério.
- Na primeira expulsão, a bola havia saído de campo, ele foi questionar a arbitragem e acabou expulso. Contra o Ceará, ele fez uma falta normal de jogo mas, de maneira nenhuma, foi violento. O Denilson está trabalhando muito bem, tem sido um exemplo para os mais jovens. Está sendo um prazer trabalhar com ele – ressaltou.
Denilson ainda não foi denunciado no STJD. Mas, como é reincidente, dificilmente escapará de um gancho pesado no julgamento que ainda será marcado.
07/10/2011 20h30 - Atualizado em 07/10/2011 20h30
O lateral-esquerdo Juan bateu na quarta-feira, na partida contra o Cruzeiro, um recorde na sua carreira. Ao marcar o terceiro gol do Tricolor no empate por 3 a 3, ele marcou o seu segundo tento de cabeça pelo time do Morumbi, superando o único anotado quando vestia a camisa do Flamengo, clube que defendeu entre as temporadas de 2006 e 2010. E o próprio defensor dá risada quando comenta o feito, já que tem “apenas” 1,68m de altura.
- É uma coisa anormal eu marcar gols de cabeça, mas fico feliz de poder estar ajudando. O que está facilitando é que ganhei mais liberdade para chegar ao ataque – lembrou o lateral, que foi um dos beneficiados com o esquema adotado pelo técnico Adilson Batista que, desde que chegou, tem adotado a formação com três volantes.
Apesar de ter lamentado o empate por 3 a 3 da última quarta-feira, Juan diz que o São Paulo segue na briga pelo título e que irá com tudo para cima do Internacional, na partida da próxima quarta-feira, que será disputada na Arena Barueri.
- Queríamos a vitória, pois a nossa intenção é conquistar o título. Pela circunstância do jogo poderíamos ter vencido. Agora temos de trabalhar e pensar no próximo jogo. Temos de conseguir a vitória – ressaltou o jogador, em entrevista ao site oficial do Tricolor.
08/10/2011 08h10 - Atualizado em 08/10/2011 08h10
O alerta está ligado no São Paulo. Apesar de seguir desde o início do Campeonato Brasileiro no grupo que garantiria vaga na Taça Libertadores da América em 2012, a equipe do Morumbi tem sofrido com a instabilidade nas últimas rodadas. Dos últimos 12 pontos disputados, o time comandado por Adilson Batista conquistou apenas três, frutos dos empates contra Corinthians, Botafogo e Cruzeiro. O Tricolor ainda perdeu para o Flamengo por 2 a 1, na partida que marcou a reestreia do atacante Luis Fabiano.
Questionado sobre o assunto, o treinador são-paulino sabe que o time precisa ganhar corpo e voltar a crescer, principalmente se quiser seguir na briga pelo título do Campeonato Brasileiro. Hoje, o Tricolor está em terceiro, com 47 pontos, mas pode ser ultrapassado pelo Botafogo, que enfrentará o Bahia no Engenhão, e ainda poderá ficar seis pontos atrás do líder Vasco, desde que o time de São Januário derrote o Internacional no estádio Beira-Rio.
- É claro que sei que precisamos melhorar, evoluir. O time está mostrando um futebol nas últimas partidas, mas o resultado não está acontecendo. Daqui a pouco vai começar a afunilar e aí vai ter de ganhar todas – lembrou o treinador.
O meia Cícero diz que a partida contra o Internacional é uma decisão.
É claro que o nosso momento preocupa, mas temos condições de sair dessa situação. Acho que se conseguirmos melhorar nosso desempenho em casa, vamos poder dar a arrancada final e brigar pelo título – lembrou o meio-campista.
Já o goleiro e capitão Rogério Ceni, que normalmente tem na ponta da língua a matemática necessária para o time alcançar os seus objetivos, preferiu agir com mais cautelosa e focar apenas na partida contra os gaúchos, na próxima quarta-feira, na Arena Barueri.
- Não adianta ficar fazendo contas. Temos é que vencer a próxima partida. Agora essa é a nossa decisão de campeonato – lembrou o camisa 1.